Senso comum e ciência: como se dão acertos e a confusão de uso para alguns conceitos
- Mirella Mariani

- 19 de jul. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de jun. de 2024

Senso comum e ciência: como se dão acertos e a confusão de uso para alguns conceitos
Você já parou para pensar como muito dos termos que aprendeu nas aulas durante sua formação escolar fazem parte do seu dia a dia?
Da biologia, passando pela química, matemática, física, informática, sociologia e no inglês, diversas são as palavras utilizadas recorrentemente na publicidade, em reuniões de trabalho e até mesmo em conversas informais com amigos.
Hoje resolvi fazer um paralelo entre o que percebo serem aquisições da área da psicologia e saúde mental, mas que originalmente vem da física.
Digo originalmente por uma questão temporal.
Linha do tempo da Física e da Psicologia
Como ciência exata experimental, a Física se desenvolve em função de uma necessidade do próprio homem, de conhecer o mundo natural. Além disso, naquela ocasião, nos idos 460 a.C., os cientistas queriam controlar e reproduzir as forças da natureza para seu próprio benefício e passaram a formular as primeiras hipóteses sobre os componentes essenciais da matéria.
Já a Psicologia é muito jovem e tem menos de 200 anos. Apesar disso, autores revelam registros mais antigos em um livro de Filosofia do século 16, que visava à compreensão das ações, sonhos, comportamentos e os impulsos dos seres humanos, definindo-a como o princípio dos fenômenos da mente e do espírito.
Mas o que afinal elas têm em comum?
Como disse anteriormente, em muitas situações você já deve ter escutado frases do tipo: “Ana é muito resiliente para superar esta situação”, “O meu chefe foi extremamente rígido na avaliação do meu projeto”, “Seja flexível, se não nossa relação será muito difícil” e por fim “É preciso ter força para vencer este desafio!”.
Resiliência, rigidez, flexibilidade e força são termos emprestados da física e muito comuns nos diálogos e consultórios de profissionais de saúde mental. Por este motivo vou apresentar a vocês uma comparação para que façamos uma pequena reflexão, de como podemos ficar sugestionados pelo senso comum ou nos apropriarmos de estratégias para, realmente adquirir repertório mais adaptado as nossas necessidades e visando a mudança de padrões disfuncionais de comportamentos.
Veja você mesmo e conclua...
Ponto de vista
Todos nós podemos ser em contextos específicos, e de acordo com nossos antecedentes: resiliente, rígidos, flexíveis e até mesmo fortes. O que varia sempre será o tipo de escolha e de referencial que você resolveu escolher.
Se você tem optado a se ajustar para o que é mais confortável em cada situação, isso pode significar que está se apropriando de outro termo da física, a INÉRCIA, ou seja, segue resistindo as alterações em seu estado original de repouso ou movimento!
Passe a se envolver com seus pensamentos, emoções e ações, avalie as consequências de tudo para curto, médio e logo prazo, pois o que parece ótimo hoje pode virar uma catástrofe no futuro.



Comentários